Radiologia Convencional

A radiologia convencional ou radiografia convencional foi o primeiro método de imagem a ser introduzido. Nele é necessário um chassi com écran e filme radiográfico. O filme é colocado dentro do chassi, o chassi é posicionado dentro da gaveta bucky na mesa ou na estativa, dependendo do exame.

O raios-x é disparado da ampola em direção ao paciente, a energia interage e atravessa o corpo do paciente, chegando até o chassi, onde interagem com os haletos de prata do filme radiográfico, produzindo uma imagem latente. A imagem obtida no exame já existe, porém, é invisível na imagem latente do filme.

O objetivo do processamento radiográfico é transformar a imagem latente em imagem visível. Na radiologia convencional o processamento radiográfico é realizado através de substâncias químicas.

Dentro da câmara escura, o profissional vai utilizar três tanques com diferentes substâncias: revelador, fixador e água. Neste processo, o profissional vai utilizar um gancho (colgadura) para mergulhar o filme radiográfico no revelador, depois na água para uma lavagem intermediária, em seguida no fixador e na água novamente. Por fim, o filme irá passar por um processo de secagem, que pode ser colocado em uma espécie de varal ou em uma estufa.  A secagem é feita por um vapor emitido na própria processadora automática.

Radiologia Computadorizada

 

Na radiologia computadorizada é utilizada o mesmo mecanismo para formação de imagem da radiologia convencional, porém, o chassi com filme-écran é substituído por um placa de fósforo e não é necessário a câmara escura.

O chassi é posicionado na gaveta bucky antes do exame ser realizado. A energia dos raios-x é disparada em direção ao paciente e interage com a estrutura a ser visualizada e com o chassi. No chassi, o fósforo é ionizado e armazena elétrons de alta energia, diferenciando os tecidos do corpo irradiado no exame, assim como os haletos de prata na radiologia convencional.

O chassi é introduzido em um equipamento chamado Leitora de CR. Ao inserir o chassi no equipamento, é realizada uma leitura com um laser. Este laser faz com o que os elétrons liberem energia em forma de luz. A luz emitida pelos elétrons é captada por um sistema que transforma a luz em sinais elétricos (analógicos), estes sinais por sua vez são direcionados para decodificadores, transformam os sinais analógicos em sinais digitais, que por meio de sistemas computadorizados, são transformados em imagens visíveis na tela do workstation.

O workstation é um equipamento que permite que as imagens seja manipuladas, como introduzir um texto, inserir uma marcação, inverter cores, dar zoom e distribuir os arquivos de imagem para o sistema RIS do hospital ou clínica.

Radiologia Digital

 

Na radiologia digital ou radiografia digital não é utilizado chassis, como na radiografia computadorizada. O aparelho de radiografia digital é diferente dos aparelhos utilizados na radiografia computadorizada e radiografia convencional. O exame é realizado da mesma maneira, o paciente é posicionado para o exame, porém, o aparelho possui um arco, no final do arco tem o receptor de imagem. O receptor de imagem é móvel, podendo ser movimentado de acordo com o exame pretendido.

Por exemplo, para um exame de mão, o receptor de imagem e a ampola são direcionados como são direcionados durante um exame na radiografia convencional e computadorizada. Para um exame de tórax, o receptor e a ampola se direcionam para realização do exame com o paciente em ortostase. Desta forma, a sala de raios-x ganha mais espaço, pois não é necessário uma estativa e uma mesa de exame fixa.

A radiologia digital surgiu com o avanço da tecnologia computacional. O receptor de imagem do aparelho possui um sistema que captura a intensidade dos raios-x depois da interação com os tecidos do corpo e transformam diretamente na imagem para o diagnóstico na tela do workstation.

Esse sistema funciona por conta de três elementos: captura, detecção e acoplamento.