Palavra do Professor – Como foi a descoberta do Raio-X

O físico alemão, Wilhelm Conrad Rontgen, aos 50 anos, na Alemanha, descobriu por acaso a radiação X (tinha esse nome porque essa radiação era desconhecida da comunidade cientifica da época), a descoberta ocorreu quando estudava sobre o fenômeno da luminescência.

No fim do turno de trabalho do dia 8 de novembro de 1895, o seu servente de laboratório, observou que numa tela coberta com platinocianeto de bário, projetava-se uma inesperada luminosidade quando em contato com a radiação. Foi então que  rapidamente, Rontagen virou a tela, para que a face com material florescente não ficasse de frente para o tubo de Croocke (um tubo de descarga, parcialmente no vácuo, que após uma reação química, no seu interior, é capaz produzir radiação), observando que ainda assim havia luminosidade, resolveu colocar sua mão na frente do tubo,  foi quando viu os ossos da sua mão projetados na tela, fazendo  assim o primeiro raio X.

Essa foi uma das maiores descobertas da humanidade, pois além de uma inegável importância nas pesquisas científicas e tecnológicas, ela é uma das principais ferramenta que auxiliam médicos e cirurgião-dentistas, no dia-a-dia, ajudando a cuidar melhor da nossa saúde.

Hoje a primeira Máquina de Raio X da história está no museu da Siemes, O MedMuseum em Erlangen, na Alemanha.

Após anos lecionando na federal do Ceará – UFC – decidi viajar para conhecer a primeira faculdade de radiologia do mundo, ainda na Alemanha e o museu MedMuseum, com a intenção de aprender no berço da descoberta do Raio-X o que pretendia trazer para o Brasil, especificamente ao estado do Ceará. Em 1979 trouxe a primeira máquina de radiografia para o estado, e finalmente em 1989 as primeira clínica tornou a se chamar, Clínica Perboyre Castelo – Radiologia Odontológica. Hoje, com 8 unidades, temos a honra de ser uma empresa referência pela qualidade e dedicação no área também com tomógrafos de última geração.

Professor Dr. Manoel Perboyre Castelo